Publicado às 06h20 desta quarta-feira (22)

Muitos consumidores do serviço de distribuição de energia elétrica de Serra Talhada estão passando por situações constrangedoras tendo a energia cortada mesmo estando com os pagamentos em dia e apresentando os respectivos comprovantes. A auxiliar de serviços gerais Rita de Cássia Nogueira, 53 anos, moradora do bairro Nossa Senhora da Conceição, em Serra Talhada, viveu muito mais do que esse drama. Pagou a conta do mês de outubro duas vezes e ainda teve que pagar uma segunda conta, do mesmo mês, para poder religarem sua energia, após cortarem nessa segunda-feira (20).

”Eu paguei uma conta de R$ 189 reais, equivalente ao consumo do mês de outubro, dias depois dessa conta paga, o pessoal da Celpe foi na minha casa para cortar o consumo de outubro que se encontrava em atraso no valor de R$ 189, visto que eu apresentei para eles o comprovante no valor de R$ 189 pago. Eles não cortaram a minha energia na hora, pediram que eu fosse na Celpe ver o que estava acontecendo. Me atenderam e alegaram que a culpa não era da Celpe e nem era minha, visto que constava paga. Me deram o papel do protocolo e pediram para eu voltar com 15 dias para ver se já tinham dado baixa na conta da Celpe”, explicou, continuando:

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”Me direcionei para o atendimento da entrada e lá me deram uma fatura de R$ 179 que estava em aberto e nunca chegou para mim. Era consumo de outubro, sendo que eu já tinha pago a de outubro. Hoje, foram na minha residência, cortaram minha energia, tenho o papel e comprovando que a conta de R$ 189 reais foi paga em duplicidade, ou seja, tenho R$ 189 reais de crédito na Celpe e eles não deram baixa, preferiram cortar minha energia. Para que eu possa ter minha energia religada, eu fui obrigada a pagar uma fatura no valor de R$ 179 que está no sistema, do mês de outubro, sendo que já tinha pago duas vezes a de outubro.”

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A consumidora esteve na redação do Farol de Notícias indignada portando todos os comprovantes após a energia ter sido cortada e ter passado por um atendimento constrangedor na Neoenergia. ”Não fui atendida de imediato, me negaram o direito do atendimento prioritário, sendo que eu tenho epilepsia, obesidade e pressão alta, eu tenho esse direito porque a lei me assiste esse direito, mas me negaram. Segundo os argumentos da atendente, porque eu não tinha idade nem estava gestante. Me submeti a fila e para que eu fosse atendida, tive que me direcionar a mesa sem sequer ser chamada. Apresetei meu caso a ela e me atendeu porque conhece que meus atendimentos são de prioridade, mas de imediato tive esse atendimento negado”, lamentou Rita de Cássia.