Publicado às 05h26 desta quinta-feira (7)

Mesmo diante a dura nota emitida pela Secretaria de Educação, em tom de ameaça aos professores e trabalhadores da educação em estado de greve convocado pelo Sintest em Serra Talhada [veja aqui], os profissionais mantiveram-se de braços cruzados nessa quarta-feira (6). O Farol conversou com profissionais da educação que confirmaram a paralisação, iniciada na segunda-feira e prevista para ocorrer novamente nesta sexta-feira (8).

Chama a atenção, no entanto, o silêncio do Sintest diante a nota emitida pela Prefeitura. Há dois dias o Farol vem tentando conversar com o presidente do sindicato, Júnior Moraes, que até agora não se posicionou publicamente diante a forte reação do governo Márcia Conrado. Moraes disse apenas, rapidamente, por telefone, que o estado de greve é um direito do trabalhador e que foi uma surpresa o tom da nota emitida pela gestão municipal. Enquanto isso segue o impasse sobre a adoção do reajuste do piso salarial de 33,24% aos professores em Serra Talhada.

“A Secretaria de Educação esclarece que a proposta apesentada a todos os líderes sindicais e movimentos da categoria foi em dá o reajuste para o piso, cumprindo a lei nesse aspecto, e, se o estado grevista continuar, irá tomar as providencias legais aplicáveis ao caso concreto, e, encerrará as portas do diálogo, vez que a proposta apresentada dá cumprimento ao piso nacional nos termos compreendidos na Nota Técnica n° 001/2022 – CAOP – EDUCAÇÃO do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação do Ministério Público do Estado de Pernambuco”, escreveu a Secretaria Municipal de Educação.