Em mensagem publicada no Twitter, Trump nega a versão das duas mulheres. “A história é falsa. Uma fabricação total”, disse.
A repórter Natasha Stoynoff escreveu para a revista People um artigo em que relata que foi assediada durante o período em que cobria acontecimentos relacionados a Donald Trump há 12 anos. Ela conta que uma fez foi empurrada contra a parede e forçada a beijar o empresário. Essa história foi também desmentida por Donald Trump no Twitter. A mensagem no Twitter indaga por que Natasha não escreveu sobre o assunto há 12 anos, quando trabalhava para a revista. “Porque não aconteceu”, prossegue a mensagem.
O jornal Palm Beach Post também publicou o relato de Mind McGillivray, hoje com 36 anos, que também afirma ter sido acariciada por Donald Trump, sem ter dado consentimento para isso. Segundo ela, o assédio ocorreu há 13 anos, quando estava em Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida, enquanto auxiliava um colega em um trabalho de fotografia.
As acusações feitas pelas mulheres ocorrem a menos de quatro semanas das eleições para a presidência dos Estados Unidos. Em um momento delicado da campanha, quando começa a perder pontos em pesquisas sobre a intenção de votos de eleitores norte-americanos, Trump terá que gastar um tempo precioso para dar respostas convincentes para as acusações. Na sexta-feira passada (7), o jornal The Washington Post publicou a gravação de um diálogo do candidato republicano com um apresentador de televisão, datado de 2005.
O vídeo mostra Donald Trump usando expressões vulgares para se referir às mulheres. A gravação gerou protesto contra o candidato de setores do próprio Partido Republicano. Por causa do vídeo, 40 políticos republicanos do Senado e da Câmara de Representantes afirmaram que não mais apoiariam Trump para a presidência dos Estados Unidos. Trinta desses políticos sugeriam que Trump ceda o lugar para outro candidato.
Da Agência Brasil