Por Paulo César Gomes, professor, escritor e historiador serratalhadense

Desde janeiro de 1991 que um Presidente da República não visita a cidade de Serra Talhada, o último foi Fernando Collor (PTB), que veio inaugurar um programar federal de distribuição de alimentos no bairro da Cagepe. Fernando Henrique Cardoso (PSDB) esteve na zona rural do município, em abril de 1996, quando inaugurou a Barragem de Serrinha. Sendo assim, Dilma Rousseff (PT), que estará na cidade nesta segunda (25), irá quebrar uma escrita que já dura mais de 22 anos.

A visita de Dilma a Serra Talhada, e consequentemente a Pernambuco, estado governado pelo presidenciável Eduardo Campo (PSB), está transformando a inauguração da Adutora do Pajeú em ato político de repercussão nacional. O primeiro fato a ser destacado nessa visita é a importância da Adutora para a região, já que a obra vai beneficiar milhares de famílias que vivem sentindo na pele, e no bolso, os efeitos da maior seca dos últimos do últimos 50 anos.

Outro fato importante será a presença de Dilma e Eduardo Campos juntos pela primeira vez em um ato público desde que o governador fez críticas à gestão de Dilma. O encontro de dois dos  principais nomes para a campanha presidencial em 2014 nos leva a refletir sobre os projetos políticos de cada um. Em uma análise superficial é possível dizer que Dilma é melhor do que Eduardo. Essa conclusão é baseada em fatos e em números.

O governo de Dilma vem sendo marcado pelo equilíbrio, mesmo com uma crise financeira mundial que a cada mês faz uma nova vítima. A presidenta tem procurado resolver as crises políticas sem se desgastar, entre os exemplos estão às mudanças feitas na sua na equipe de ministros ainda no seu primeiro ano de governo. Dilma tem procurado se manter distantes das polêmicas criadas pela mídia, pela base aliada e pela oposição.

Desde janeiro de 1991 que um Presidente da República não visita a cidade de Serra Talhada, o último foi Fernando Collor (PTB), que veio inaugurar um programar federal de distribuição de alimentos no bairro da Cagepe. Fernando Henrique Cardoso (PSDB) esteve na zona rural do município, em abril de 1996, quando inaugurou a Barragem de Serrinha. Sendo assim, Dilma Rousseff (PT), que estará na cidade nesta segunda (25), irá quebrar uma escrita que já dura mais de 22 anos.

Outro detalhe importante é que ela não está discriminando nenhum adversário político, por isso é que a governadora do Rio Grande Norte, Rosalba Ciarlini (DEM), que não é aliada, já fez declarações sobre a sua “simpatia” pela reeleição da petista. As conquistas sociais também merecem destaque. Segundo o relatório do Programa das Nações Unidades para o Desenvolvimento (PNud), o Brasil vem reduzindo a pobreza em função de ações desenvolvidos pelo governo federal que possibilitam a transferência de renda, geração de renda na área rural e acesso ao mercado de trabalho. No entanto, são algumas atitudes da presidenta que vem sensibilizado e aumentando o carinho dos brasileiros com ela.

Isso ocorre porque a população começa a se identificar com o estilo da presidenta, principalmente quando ela deixa aflorar o seu lado feminino e não contem a emoção e vai às lágrimas, isso aconteceu em momentos importantes como no massacre da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo – RJ, na abertura dos trabalhos da Comissão da Verdade (que tem como objetivo investigar violações dos direitos humanos entre 1946 e 1988, período que inclui a Ditadura Militar), em Brasília–DF e na tragédia da boate Kiss em Santa Maria-RS. Por isso é que (segundo os números divulgados na última terça-feira,19) a aprovação da presidente é de 79%, sendo que no nordeste é 85%.

Já Eduardo Campos é um governador que se esconde por trás de uma “máscara” feita à base de muito marketing e da lei do silêncio que impera na imprensa pernambucana. Essa “prática fascista” impede que a população conheça a outra face do governo socialista. A maioria dos pernambucanos não sabe que as estradas estaduais estão abandonadas, os hospitais estão superlotados e com falta de médicos, as escolas públicas estão sucateadas e os professores recebendo o pior salário do Brasil, o estado é um dos mais violentos do Brasil.

Sem contar que o governador adora perseguir adversários, desde políticos, jornalistas e ate sindicalistas. É por essas e por outras que é Eduardo é conhecido como “Dudu Malvadeza”, “Eduardo mãos de tesouras” e “Bonitinho, mais ordinário”. Entre Dudu Malvadeza e o poste de Lula, eu prefiro “o poste”! Pois vêm se mostrando mais eficiente e dinâmica, sem contar que ela é mais transparente e fiel do que o “socialista do Paraguai”!

Já Eduardo Campos é um governador que se esconde por trás de uma “máscara” feita à base de muito marketing e da lei do silêncio que impera na imprensa pernambucana. Essa “prática fascista” impede que a população conheça a outra face do governo socialista. A maioria dos pernambucanos não sabe que as estradas estaduais estão abandonadas, os hospitais estão superlotados e com falta de médicos, as escolas públicas estão sucateadas e os professores recebendo o pior salário do Brasil, o estado é um dos mais violentos do Brasil.