Disputa política em ST começa esquentar 1 ano antes

Publicado às 19h desta quarta-feira (1º) – Atualizado às 19h35

Por Cornélio Pedro da Costa, ex-comissário da Polícia Civil e colunista do Farol

Olá amigos faroleiros!

Após o definitivo racha entre os ex-aliados Luciano Duque e Márcia Conrado, o clima e o tempo esquentou um ano antes do pleito eleitoral de 2024. As pressões entre os ex-aliados se multiplicam e convergem para debates acalorados e até descamba em ofensas e ataques ao contraditório.

Parece que tudo já entrou em plena fase do “ou tu entra no bloco do (TJM)* e vai para avenida ou pega o bloco do beco da covardia e desinfeta”, não dá mais para ficar nas arquibancadas dos indecisos e esperançosos. Por mais que pareça cômico, esse tem sido o principal mote da próxima e já ativa campanha. Sabe se lá Deus qual será o fim.

Embora se destaque e vislumbre entre tantos uma enxurrada de vexames públicos, equívocos políticos e ataques com vieses que aparentam ser uma coisa institucional. Bem pouco ou nada ortodoxos, o calibre do discurso parece evoluir para o pessoal. Ainda meio assim: “me desculpa, mas Vossa Excelência cometeu equívocos políticos e administrativos e agora vem posar de santo”.

No debate supostamente político, as pressões se multiplicam e a confusão se abate sobre o eleitorado incrédulo e pasmem, agora, indeciso sem saber se foi vítima de um Estelionato Eleitoral ou de uma confusa ideologia partidária.

Uma coisa fica clara, por enquanto, as escaramuças entre os soldados podem no final ajudar a escolher qual o melhor comandante para chefiar a tropa dividida.

Estes dias uma sábia amiga me veio com essa máxima: “estão lavando a roupa suja fora da máquina e parece que no braço digo no verbo”. Que pelo menos sirva de aprendizado, não apenas pela sujeira exposta, mas pelo nobre motivo de que podemos limpar e organizar o guarda-roupa. Ou seria a mala de Agostinho Nunes de Magalhães.

*Tamos Juntos e Misturados (TJM)