arca_de_no_IIPor Adelmo Santos, de Serra Talhada

Mas o mar não serenou deixando o povo à deriva num dilúvio financeiro, sufocando o brasileiro que vai navegando a seco sem ter onde atracar. E assim o brasileiro vai pagando mais um pato, vai engolindo mais um sapo, sem poder ficar parado, é preciso navegar. Nisso a economia entrou no volume morto sem dinheiro para salvar. O povo foi enganado acabou sendo traído num governo Calabar. Que mentiu pros estudantes sendo infiel ao “Fieis”, deixando sem formaturas tirou dos dedos os anéis.

O governo está perdido passando a sua tesoura, já não condiz com o lema de uma “Pátria Educadora”. Com o aumento da energia o governo não reluz, vai cortando a esperança e deixando mais pesado para quem carrega a cruz, agora no fim do túnel não acende mais a luz. Fazendo ajustes fiscais com cortes por todo lado, quem já nasceu espremido agora vive apertado. No país das influências onde tem um ralo aberto o dinheiro público entra. Já está havendo bolsa até pra quem tem trabalho, pra sustentar o emprego inventaram o “Bolsa Amparo”. Já tem “empréstimos de nomes”, tem “seguro educação”, com o povo aperreado até o cartão de crédito que é uma coisa pessoal, acabou terceirizado.

Com o corte na saúde o descaso se alastra, no corredor dos hospitais pacientes trocam tapas, usando a lei do mais forte na disputa de uma maca. Os médicos vão inovando cada vez nos improvisos, um bebê foi enrolado num saco plástico de lixo. Era um bebê prematuro que depois foi transferido. Com muita criatividade não param de inventar, estão fazendo até partos sob a luz do celular. Para enfrentar a crise hídrica e a crise da energia as pessoas estão vivendo como era de primeiro, para que tecnologia se a luz do fim do túnel agora é do “candeeiro?” Com o aumento do governo no crédito consignado, ele afundou mais ainda quem já estava endividado, e o noticiário diz: que está tudo programado para dar calote no “PIS”.

Enquanto o PIB despenca os juros sobem demais, sem condições de pagar os “programas sociais” no ritmo da “bicicleta” a economia vai. Com o governo de “bike” correndo atrás da “meta” com “as pedaladas fiscais”. O governo está fraco, para alcançar a “meta” foi preciso rebaixá-la. Veja o exemplo da Grécia, foi o princípio do fim, sem ver a cor do dinheiro, foi lá que o “não virou sim”.  O dilúvio brasileiro é um dilúvio pindaíba que não tem água do mar, o povo navega a seco, vai passando a bacia, sem ter onde ancorar. Tem muita gente nadando sem conseguir tomar pé, com a água no pescoço é um salve-se quem puder, nas “pedaladas de Dilma” com a “bicicleta de Noé”.