Luciano duquePor J. Brasil, leitor do Farol e serratalhadense

“Temos uma oposição fragmentada, um barco sem velas, sem vento e o pior, sem rumo, exceto a ânsia de chegar ao tão sonhado porto seguro, Prefeitura.

A oposição, não tem buscado o caminho da unidade, exceto, pelo suposto pré-candidato Waldemar Oliveira, quando faz esforços para vê o ex-prefeito e sua esposa dentro de sua base eleitoral, o ninho republicano. Mas esta busca frustra-se pela forte resistência da bancada de vereadores que não aceita o ingresso de Carlos Evandro no grupo. No momento, o caminho a seguir, não seria o da escolha de um candidato para enfrentar o prefeito Luciano Duque em sua reeleição, mas, o caminho da união entre as chamadas oposições.

O que ainda não é viável, mas que tenham pelo menos unidade de pensamento e estratégia de trabalho. Sendo este de imediata necessidade de conscientização, junto à população, dos perigos de uma vitória da atual gestão para governar nosso município por mais quatro anos. Neste sentido, é preciso a unidade e uma investida pesada como preparação, para evitar aquela velha jogada de que “retomamos o caminho do crescimento” e a “máquina está nos trilhos”, manobra que deverá ser utilizada pelo prefeito em seus pronunciamentos. Então, cabe as oposições se antecipar e abrir os olhos do povo, que sempre é a vítima no conto do vigário.

Completamos dois anos de governo Duque, concretamente, temos apenas um hospital veterinário, recém inaugurado com o chamado “recursos próprios”. Outras ações vem de recursos do FEM, do governo do estado que faz até vergonha, chamar de obras ou seria a própria “obra” mesmo. Como é o caso da pavimentação, ainda inacabada do bairro do Ipsep e estas outra imoralidades das tais praças do bairro da Conceição, as reformas dos canteiros da Afonso Magalhães, que de quebra exterminaram algarobeiras centenárias que ofereciam muito mais do que a atual gestão. Ao menos, sombra e encosto. Já outras tem o DNA na gestão anterior, do governo Carlos Evandro, conquistadas junto ao governo federal que tocam sua continuidade a passos de tartarugas.

Não se trata de perseguição ou mesmo questões políticas partidárias e picuinhas, mas sim de responsabilidade, de atentarmos para os cuidados, para os perigos futuros que Serra Talhada, ao longo desses últimos anos, tem sofrido com os maus gestores. Não cabe agora o pensamento de se impor candidatos ou candidatas, pois a disputa eleitoral é apenas no ano que vem. Esta é a hora de preparação do eleitorado para os grandes perigos de uma reeleição e a resposta está clara nestes dois anos da gestão anterior.