Do Diario de Pernambuco

O Parlamento de Israel foi dissolvido após a coalizão do Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu não ter conseguido aprovar o orçamento de 2020, cujo prazo se encerrou ontem a meia-noite. A coalizão comandada pelo premiê Netanyahu e ainda por seu ex-adversário eleitoral, o Ministro da Defesa Benny Gantz, já se mostrava desgastada há algumas semanas.

Por causa disso, o país irá precisar realizar a quarta eleição em um intervalo de apenas dois anos. Com a dissolução do Knesset (parlamento israelense) as novas eleições estão prevista de acontecer em 23 de março, na qual Netanyahu deve tentar se reeleger.

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“O Knesset está se dissolvendo. As eleições para o 24º Knesset serão realizadas em 23 de março de 2021”, disse o presidente do Parlamento, Yariv Levin, em uma reunião transmitida pelo canal de TV oficial da instituição.

O término do prazo também sinaliza o fim da agitada aliança política entre Netanyahu e Gantz, que se enfrentaram em três eleições inconclusivas em abril e setembro de 2019 e, em março de 2020.Depois deste último pleito, os dois concorrentes se dispuseram em compor um governo de unidade em abril desse ano.

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Entretanto, Gantz revelou que nunca confiou em Netanyahu, porém desejava preservar os israelenses de uma quarta eleição, principalmente porque a crise da pandemia estava se intensificando. O acordo de coalizão de três anos determinava que Netanyahu exercesse o cargo de primeiro-ministro por 18 meses e após esse período irá transferir a administração do governo para Gantz em novembro de 2021. No entanto, com a dissolução do Parlamento, essa transição de poder não vai irá mais ocorrer.