PE já soma quase 2 mil casos de dengue em 2024
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Do Diario de PE

Pernambuco soma 1.921 casos confirmados de dengue em 2024. O dado está no novo boletim de arboviroses, divulgado nesta quarta-feira (24) pela Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE).

Na atualização anterior, na quarta-feira (17), o Estado contabilizava 1.434 confirmações. Portanto, houve um aumento de quase 500 casos confirmados.

Desse total de confirmações, o Estado aponta 35 casos graves de dengue.

Desde o início do ano, duas mortes foram confirmadas. A primeira foi de um homem de 53 anos que morava em Tuparetama, no Sertão.

Prováveis

O boletim também mostra que, desde o início de 2024, foram notificados 22.459 casos prováveis de dengue.

Isso representa um aumento de 593,2%, em relação ao mesmo período do ano passado.

Pernambuco investiga 30 casos de mortes que podem ter sido provocadas por dengue e outras arboviroses, como zika e chikungunya.

A incidência de dengue está em 247,9 casos para cada 100 mil habitantes.

As pessoas que têm entre 20 e 29 anos de idade continuam sendo as principais vítimas da dengue no Estado.

Chikungunya

Ainda conforme o boletim, Pernambuco já confirmou 328 casos de chikungunya, desde o início deste ano.

Isso significa que houve um aumento de casos confirmados dessa arbovirose.

Entre casos prováveis dessa arbovirose, o Estado aponta que já notificou, em 2024, 3.546 ocorrências.

No boletim anterior, o número de casos prováveis de chikungunya era de 3.439.

Agora, o número de ocorrências dessa arbovirose é 199,5% maior do que o registrado no ano passado. A incidência está em 39,1 para cada 100 mil habitantes.

Zika

O estado ainda não confirmou casos de zika este ano. Sobre os casos prováveis, são 414 notificações, o que corresponde a um aumento de mais 1.556% em relação ao mesmo período do ano passado.

Estão sob investigação 56 casos prováveis em grávidas. Há dez anos, uma grande crise de zika provocou a onda de nascimentos de bebês com microcefalia no Estado.

Risco

O boletim mostra, ainda, que 31% dos domicílios do estado têm alto risco de infestação de mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses. O risco médio está em 54,9% e o baixo, em 14,1%.