No final da noite dessa quinta-feira (11) o grupo de docentes eleito para a diretoria do Sintest, ao lado de Veralluza Nogueira, mas que renunciou, logo em seguida, enviou uma dura nota à redação do Farol, rebatendo o discurso do deputado Luciano Duque, durante a posse de Vera. As professoras não gostaram do tom, e partiram com ‘gosto de gás’ para cima de Luciano. Leia a nota abaixo:
NOTA DE DESAGRAVO
De forma acintosa e irresponsável, alguns políticos oportunistas compareceram a posse do SINTEST. Tutelaram a insanidade e a irresponsabilidade. Os mesmos políticos que quanto estão no poder, sempre trabalham pelo desmantelamento das organizações dos trabalhadores.
A ausência da categoria, e dos filiados, foi o ponto máximo do evento. Mesmo assim, ensandecidos para conquistar votos de incautos não vislumbraram que erraram o alvo, vez que essa categoria é composta de formadores de opinião e não se deixa enganar por cômicos saltimbancos da política, visto que a dita posse foi totalmente ofuscada, se transformando em desfile de vaidades com vistas às eleições municipais de 2024.
Os profissionais de educação tem memória e lembram muito bem da última greve que foi judicializada por duas vezes. Poucos desses vereadores apoiaram nossas reivindicações, sem falar de inúmeras votações contra a categoria, inclusive rebaixando nossas conquistas no PCC (Plano de Cargos e Carreira).
Pois bem, a dita posse se deu ao lado de nossos eternos algozes. Mostrando parte da categoria que sequer tem consciência de classe. A pompa e a ostentação da posse foram a vitória da fragmentação da categoria. Vitória dos verdugos dos trabalhadores em educação.
Mas o ponto mais alto do “banquete” da insanidade foi o discurso da desfaçatez de um, certo deputado estadual, bradando o seu bafejo de onipotência. Elevou o tom de golpismo, indiscriminadamente, contra a maioria da categoria que não se fez presente.
Ademais Sr. Deputado, de golpismo a excelência e o protagonismo pertence ao Sr. Que o diga o ex-prefeito que lhe antecedeu. O Sr teve a insolência de citar a ex-presidente Dilma, mas foi exatamente o Sr.
Que no dia seguinte ao golpe estava de mãos dadas com o golpista Michel Temer. O deputado parece não ter retrovisor e não ter passado. Por quantos partidos políticos o senhor já passou?
Entre os trabalhadores em educação não existem golpistas. Renunciamos porque temos responsabilidade Sr. Deputado.
Nossa maior tarefa a partir deste momento é trabalhar para buscar um ponto de convergência para construção da unidade de uma categoria já bastante fragmentada.
Conclamamos todos a partir de agora refletir e começar a construção da harmonia nas nossas ações futuras.
O tempo é senhor da razão.
Subscrevem essa nota.
Luciene Alves Pereira
Ana Paula de Melo Magalhães
Vanessa Gabrielli Cipriano de Souza
Josevânia da Silva Vieira
Maria Aiane Lopes Gomes
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