“Fomos chamados para uma reunião antes da sessão para discutirmos o assunto. Eles (os vereadores) não querem retirar os 30 dias, querem que fique 15 em Julho e 30 em janeiro, num total de 45 dias. Isto ainda é um privilégio e sou contra privilégios na Câmara de Serra Talhada”, reagiu Marcos Oliveira. Já o presidente da Câmara, Agenor de Melo Lima (PTB), argumentou que o vereador republicano tinha conhecimento de que o projeto não entraria em votação agora.
“Quando não tem acordo numa matéria, a gente tenta o diálogo até o fim. O vereador Marcos Oliveira estava ciente que o projeto não entraria em pauta e não entendo a sua reação. Ele (o projeto) já foi lido e será votado, mas após um amplo debate que deve acontecer nestes 30 dias. O projeto não foi engavetado”, confirmou Agenor de Melo. Entre alguns vereadores, a reação de Marcos Oliveira foi recebida com surpresa.
“Sou favorável ao projeto e não vou mudar o meu voto. Agora, ficou claro que o projeto foi lido e ficaria um tempo de 15 a 30 dias para o debate. Se não houver acordo, vamos para o voto”, disse o petista Sinézio Rodrigues, admitindo apoio a proposta de recesso de 30 dias. O líder do governo, Manoel Enfermeiro, também lamentou o gesto de Marcos Oliveira. “Sei que vão nos ‘bombardear’. Agora, se faz necessário o entendimento antes da votação”, disse Enfermeiro.
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