Foto: Farol de Noticias/Alejandro Garcíasamu2

O prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, rebateu informações veiculadas em um blog local, neste final de semana, de que a gestão teria ‘jogado a toalha’ e estaria prestes a devolver ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu). Durante entrevista ao FAROL, nesta segunda-feira (19), o prefeito desqualificou a notícia.

“Essa notícia não é verdadeira. Não foi discutido isso na pauta da reunião do Conselho de Saúde Municipal, ao contrário. Nós temos sido solicitados, normalmente nos finais de semana, pelo Hospital Regional (Hospam). A demanda tem sido muito grande para o atendimento de ambulância e nos finais de semana nós temos até liberado uma das ambulâncias do Samu para fazer esse atendimento. Então, foi ponto de pauta na reunião do conselho essa discussão para a gente regularizar e legalizar a liberação dessa ambulância”, declarou Duque, sendo enfático. “Não existiu em nenhum momento jogada de toalha”.

Duque FAROLCRISE

Apesar de rebater a informação de gerenciamento do Samu, o prefeito admitiu que há dificuldades para que o equipamento funcione a contento. Luciano disse que se preocupa com os repasses para a manutenção do Samu, por parte dos governos federal e estadual, e teme dificuldades na manutenção cotidiana em função da crise que se abate sobre os estados e municípios.

“Agora, a crise, a preocupação com a crise não é só minha, ela é uma preocupação do Estado, dos municípios e assumir o serviço do Samu nesse momento de crise, daqui a três meses o Farol de Notícias estaria me cobrando pelo salário atrasado dos profissionais. Porque está havendo repasse com atraso por parte do Governo Federal, por parte do Governo do Estado por conta da diminuição dos recursos na nossa economia. Nós que temos responsabilidade com a gestão não adianta colocar um serviço à disposição da população e não ter o dinheiro para bancar”.

Ainda durante a entrevista ao FAROL, o prefeito aproveitou para pedir calma aos munícipes em função da crise econômica nacional. “Então, vamos ter sensibilidade nesse momento de crise que o país está passando, porque essa crise é sistêmica, está penalizando toda a população do Brasil. Nós temos segurado todos os nossos serviços com muita dificuldade e aí onde eu peço a população o entendimento e da imprensa. Porque não é o momento de ficar só atirando pedra, a gente tem que compreender que estamos governando com menos recurso e por isso mesmo a gente vai atrasar alguns investimentos”, finalizou.