Fotos: Farol de Notícias / Emmanuelle Silva
Após denúncias de servidores de que a Prefeitura de Serra Talhada não estaria mais repassando verbas para a Casa da Cidadania, no bairro da Borborema, a reportagem do FAROL conversou com Josenildo André, secretário de Desenvolvimento Social do município para esclarecer o caso. Josenildo detalhou a situação e justificou com documentos e e-mails trocados com a administração da casa que os recursos não estão sendo repassados à organização porque a administração deveria ter entregue, em abril, um relatório com prestação de contas sobre atividades desenvolvidas em 2014, fato que não aconteceu.
O secretário também enfatizou que é papel do Conselho Municipal de Assistência Social aprovar ou não os recursos para ONGs, e que a Casa da Cidadania apresenta deficiência administrativa.
“A secretaria não pode agir diferente do que já vem agindo até então, o que a gente espera é que a Casa da Cidadania regularize sua situação junto ao Conselho Municipal de Assistência Social para que haja o repasse. A pendência não é da secretaria ou do governo que não quer repassar, a pendência é documental da instituição. A casa sabe, os seus dirigentes sabem, têm conversado com a gente, ao menos conversaram com a gente até 29 de abril e têm ciência que eles precisam fazer a parte deles para que então a gente possa fazer os repasses”, explicou Josenildo André.
O secretário chamou atenção para a importância do trabalho que a Casa da Cidadania desenvolve no Borborema, no entanto a instituição fica sem receber recurso caso não entregue a documentação necessária. “É um relatório físico financeiro que demonstra quanto ela recebeu de recursos, sejam eles municipais ou estaduais, sejam eles de doações de pessoas físicas ou de pessoas jurídicas; onde a casa aplicou e bem como as ações que eles desempenharam, quantos alunos participaram e de quais atividades. Então, postou, protocolou aqui o relatório, o repasse será feito automaticamente”, detalhou Josenildo.
Secretário de Desenvolvimento Social, Josenildo André, apontou que a falta de repasse aconteceu por ausência de prestação de contas da ONG junto à prefeitura
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