Publicado às 04h desta sexta-feira (18)

Por Jéssica Guabiraba, especial para o Farol

Surge mais um capítulo da história macabra que tem como acusado o Alexsandro da Silva, 24 anos, que ocultou o cadáver de Gyslane Souza, após ter decepado seus braços e jogado fora, no bairro Caxixola, em Serra Talhada.

Francisca Filismino de Souza, tia de Gyslane, relatou que Alex já vinha perseguindo a filha dela, em todos os cantos que ela andava. Até na porta da sua casa, ele teria batido durante a madrugada. Em conversa com o Farol, Dona Francisca detalhou fatos que o acusado pode ter premeditado o crime.

Veja também:   Flores garante piso salarial para enfermagem

“Esse filho de Deus já fez isso com a intenção de fazer besteira com ela. Ele já andou atrás da minha menina, minha filha na frente e ele atrás, foi que ela chamou a atenção dele e disse “eu não sou sua mulher para você andar atrás de mim, pare!”

Ela ainda diz que Alexsandro chegou a ir em sua casa, durante a madrugada, além de ficar de olho nos passos de sua filha.

“Ele vivia pela rua, de esquina em esquina, mas nunca entrou na minha casa, ficava debaixo de um pé de pau perto da minha casa, como se fosse sondando, ele não parava na casa de ninguém, quando foi um dia de meia noite ele veio bater na minha porta, foi que eu disse a minha filha para não atender a porta e fui atender falando “Isso não é hora de estar batendo nas portas não, tu quer ir para tua casa ou quer que eu chame os homens para te tirar daqui?”, foi quando ele saiu”, relembra Francisca Filismino.

Veja também:   PRF apreende droga e arma em caminhão

Leia também:

Delegado diz que assassino ‘é muito frio’