VICIADO EM CRACK: Garoto de 15 anos invade casa no bairro da AABB e tenta roubar R$ 5 mil

Seguindo pelo viés musical, talvez poucos conheçam o professor da USP ,Dr. Paulo Vanzolini, um dos maiores cientistas da américa latina, médico e zoologo e responsável por catalogar a grande maioria das espécies da fauna brasileira, sendo reconhecido mundialmente pela sua capacidade intelectual e científica, se ainda não viu falar desses feitos, com certeza conhece a música RONDA, "de noite eu rondo a cidade a te procurar....", para mim uma das maiores composições da música brasileira. Cresci ouvindo com meu pai, o que me motivou a percorrer essa avenida São João e seus elementos fortemente poéticos constantes na canção. É aí que entra o crack, já consolidado como destruidor do presente e futuro, assume o papel de destruir o passado, aquela poesia de outrora lá já não existe mais, os olhares espios viraram olhares doentes, que não desistem da busca inútil, da busca pelo mal, da busca pelo que não perde, mas pelo que apenas faz perder, que não se busca com a perfeita paciência do autor, mas com o pleno desespero do moribundo. Então concluindo, enquanto um craque de futebol destrói apenas um time ou a expectativa de uma taça, esse outro crack destrói o passado, o presente, o futuro, aniquilando famílias, jovens, sonhos e comprometendo a o maior elemento do tempo chamado esperança. Se analisarmos as multifatoriais causas entre elas estão a curiosidade, a ilusão, as injustiças sociais, a educação não sei, já que vi nesta avenida médicos e advogados me pedindo RS 1,00 para comprar..., mas lá também está uma pequena parcela que fatalmente em qualquer país ou lugar estaria consumindo por peculiaridade pessoal, afinal o mundo é assim e a droga está presente há pelo menos 3000 anos A.C. Acabar é ilusão, nenhum país conseguiu, mas pode-se reduzir e controlar sim, com punibilidade exemplar aos traficantes dessa escória e tratamento digno às suas meras vítimas, irmãos nossos que se perderam nesse labirinto de saída milagrosa.