Publicado às 05h17 desta quarta-feira (27)

A polêmica em torno dos preços praticados no novo Abatedouro de Serra Talhada, localizado na zona rural, só faz aumentar a cada dia. Tudo começou quando José Genuíno Barbosa Neto, 63 anos, um dos mais conhecidos marchantes da cidade, divergiu da administração em alguns pontos do serviço, além de apontar o aumento dos custos para abater um boi no local. Logo em seguida, após  ler matéria no Farol, o Delegado de Polícia, Alexandre Barros, resolveu abrir investigação sobre o caso (relembre aqui). Nessa terça-feira, a reportagem ouviu o marchante sobre o anúncio feito pelo delegado.

“É o ideal. Ele tem que investigar isso aí, porque, como é que pode um cara querer tomar o que é nosso? Não pode. Se eu comprei é meu. Então, eu acho muito certo isso daí, o que fizeram por a gente, porque aqui não tem. Eles [direção do abatedouro] estão irredutíveis. Eles não abrem um centímetro. Diz que é uma tal de uma gracharia que tem que jogar fora. Mas jogar fora o que a gente vende, como é que pode? Isso não existe”, desabafou José Barbosa

A polêmica gira em torno das vísceras que são retiradas do animal, que não são entregues ao proprietário. “Eles querem ficar, se apossar do que é da gente. Isso aí eu não aceito. Ele [André Soares] disse que é uma cartilha que vai distribuir para a gente. Eu estou aguardando, irei aguardar mais oito dias, se ele não distribuir eu vou entrar na justiça. Ele é um prestador de serviço, a gente está pagando e muito caro. Como eu falei na matéria anterior, nós pagávamos trinta e estamos pagando cento e vinte pelo abate. Tudo bem, que eles investiram, gastaram, mas não tem como, não tem como a gente dar mais nada do que é nosso para ele, já é demais já”, disparou Barbosa.

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