HOSPAM: Leitora reclama de mau atendimento e centra fogo em médico

Caro FAROL DE NOTÍCIAS,

Meu nome é Socorro Sousa e venho por meio deste instrumento fantástico de comunicação (nosso querido Farol) expressar a minha indignação com mais um descaso cometido dentro do Hospital Regional (HOSPAM).

Dia 6 do corrente mês aproximadamente às 09h 30min a minha avó de 78 anos juntamente com minha tia se dirigiram a referida unidade de saúde por motivo de fortes dores no braço direito da minha avó.

Chegando ao HOSPAM, ambas se depararam com o plantonista Dr. Taironilson onde o mesmo atendeu, ou melhor, fez de conta que atendeu a minha avó. Ao mal examinar o braço dela, ele disse que aquele problema não era de competência do HOSPAM e sim de ambulatório.

Nesse momento a minha tia interviu dizendo que as marcações de ambulatório ou posto de saúde são muita demoradas e que a sua mãe (no caso minha avó) não havia dormido na noite anterior por conta das fortes dores no braço, e então o “Dr. Taironilson” disse o seguinte:

Que as marcações são demoradas mesmo e que o sistema é esse mesmo e ainda com um tom crítico perguntou a minha tia: Por acaso eu posso mudar a rotina da sua casa?  Ou seja, ele quis dizer que a mesma coisa acontece com as marcações de posto de saúde e ambulatório a minha tia não poderia querer mudar isso.

Nesse instante a minha avó, que é hipertensa e tem mal de Parkinson, começou a ficar mais nervosa ainda e suplicou para que o médico lhe passasse alguma coisa para amenizar as suas dores.

O Doutor então “muito bondoso” passou-lhe dipirona injetável, porém, não informou a paciente o que estava lhe prescrevendo. Mas graças a Deus que a enfermeira perguntou para minha avó se ela é alérgica a dipirona e ela disse que sim.

Então, a enfermeira pediu para que o médico substituísse a medicação e ele mais ríspido e grosseiro ainda disse que não iria passar nada. As duas então foram embora e por conta própria a minha avó se medicou em uma farmácia, o que nós sabemos que é errado, mas foi o que ela pode fazer diante das consequências.

Diante de tudo isso eu pergunto:

Que formação médica esse cidadão teve?

Mais ainda eu sugiro:

Se no curso de medicina não contem na sua grade curricular nenhuma disciplina referente aos direitos humanos, que esta seja inserida imediatamente, pois quem sofre são os usuários dos serviços de saúde.

Eu pergunto também:

Dr. Taironilson, o senhor já leu algo referente ao Estatuto do Idoso? Se o Sr. não quiser ter o trabalho de lê-lo na integra, dirija-se pelo menos ao Art° 15 do Estatuto do Idoso.

Do Direito à Saúde:

 É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.

E por fim eu termino o meu desabafo dizendo:

O Hospam a partir da mais ínfima parte da sua estrutura física até chegar aos profissionais que compõem o seu corpo médico são pagos por mim, pela minha avó, pela minha tia e por toda essa sociedade que a todo tempo paga impostos, faz compras ou o Sr. Taironilson acredita que esse dinheiro sai do seu salário?

Eu não entendo como um cidadão luta tanto por uma profissão, para quando alcança-la fazer de seus principais instrumentos de trabalho o stress, a imoralidade e acima de tudo a ideologia de que é mais importante do que o paciente ou que estar fazendo um favor em atendê-lo!

FAROL DE NOTÍCIAS, muito obrigada por esse espaço tão significativo para o nosso meio social e eu peço a todos que receberem esse tipo de tratamento não se calem!!!